terça-feira, 29 de dezembro de 2015

NÃO SOLTE FOGOS NO REVEILLON, PREFIRA ABRAÇOS APERTADOS!

                                                   imagem: miscelaneamilanesa.wordpress.com
Nesta virada de ano reeditamos a matéria sobre os impactos dos fogos de artifício em animais, crianças e idosos. 

O manuseio de rojões  por pessoas alcoolizadas ou sem experiência pode causar ferimentos e, certamente, prejuízos severos ao meio ambiente, principalmente das pequenas e médias cidades. 

Isto porque, este tipo de aglomeração urbana ainda possui uma grande variedade de animais selvagens, notadamente pássaros, que vivem na periferia destas cidades.

Alguns destes pássaros são migratórios, como as andorinhas, que se deslocam todo ano do hemisfério Norte (Alasca, Canadá, Estados Unidos) para a América do Sul, passando pelo Brasil. Importante aspecto da presença destas aves nas cidades é a eliminação de grandes quantidades de insetos, inclusive aqueles que são vetores de doenças como a dengue e a malária. 

Dados apontam um aumento dos casos de dengue nas cidades do interior do São Paulo, desde que diminuiu a presença de andorinhas e outros pássaros silvestres, com o crescimento das cidades e avanço da agricultura.

Contudo, o uso indiscriminado de fogos de artifício vem afastando das cidades os pássaros – coleirinha, bico de lacre, andorinha, sanhaço, sabiá laranjeira, bem-te-vi, pintassilgo, tico-tico, corruíra, joão de barro, entre outros – que se alimentam de todo tipo de inseto danoso ao ser humano. 

O constante barulho das explosões e dos tiros faz com que os pássaros se afastem da região, abrindo espaço para os insetos. No entanto, o uso consciente dos fogos de artifício poderia contribuir para preservar este tipo característico de fauna presente nas cidades.

Feliz ano novo, sem fogos e com muita saúde!

Texto inspirado no original de: Ricardo Ernesto Rose 
Fonte: www.projetoecoinovacao.com.br

Projeto Ciranda Verde

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

OPERAÇÃO RIO ITACAIÚNAS, A REUNIÃO É AMANHÃ NO MP!

Vista aérea do Rio Itacaiúnas: imagem (pontodoconhecimento.blogspot.com.br)
Como já foi antecipado em postagens anteriores aqui no blog, acontece nesta terça-feira (15) de dezembro, no Ministério Público Estadual, mais uma importante reunião do grupo de discussão e ação para salvar o Rio Itacaiúnas, que está seriamente ameaçado de extinção pela ação predatória ao longo de seu percurso.
 
Cada grupo interessado nesse trabalho, que deve envolver toda a sociedade, pode enviar um representante.
 
A discussão será o auditório do MPE na Cidade Nova.
 
Participe e entre nessa luta!
 
Projeto Ciranda Verde
 

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

VÍDEO DO CIRANDA VERDE EM HD JÁ ESTÁ DISPONÍVEL NO YOU TUBE



O novo vídeo do Projeto Ciranda Verde já está disponível através do You Tube no endreço: https://youtu.be/porzIYQzNoU
 
 Está nova produção do projeto já está sendo considerada a mais emocionante de todas, pois dessa vez, os voluntários visitaram a Escola Santa Rosa, onde estudam crianças dos 2º, 3º e 4º anos, que protagonizaram imagens espetaculares.
 
Essa foi a última atividade do ano de 2015, em que foram plantadas 10 mudas entre ipê e pitanga. Ao todo, o PCV já plantou cerce de 100 novas árvores em toda a cidade. E em 2016 tem muito mais.
 
Projeto Ciranda Verde 

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

VÍDEO CIRANDA VERDE NA ESCOLA SANTA ROSA, EMOCIONANTE!

Assista o vídeo com mais uma ação de plantio do Projeto Ciranda Verde. Dessa vez, a equipe de voluntários esteve na Escola Santa Rosa na Marabá Pioneira onde foram plantadas 10 mudas de pitanga e ipê doados pela Secretaria Municipal de Agricultura.

É só clicar e ver como foi essa ação que fechou o ano do projeto com balanço positivo.

Projeto Ciranda Verde 

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

VEJA COMO FOI O PLANTIO NA ESCOLA SANTA ROSA

Mais mãos aderiram à causa do benefício ao meio ambiente
Em mais uma ação de sucesso, o Projeto Ciranda Verde realizou junto com diretoria e alunos da escola Santa Rosa, o plantio comunitário de 10 árvores na área externa daquela instituição, que fica no final da Orla do Rio Tocantins.
 
A escola recebeu mudas de pitanga e ipê, que devem oferecer em breve sombra e frutas para a merenda escolar.
 
As crianças dos 3º e 4º anos participaram do bate-papo que dessa vez teve até contação de história com Gabriela Silva do PCV, que levou um enredo sobre deveres do cidadão de forma bem divertida para os pequenos.
 
Depois de assistirem também ao vídeo com ações do PCV, os alunos participaram do plantio das mudas, cujas "covas" (buracos usados para abrigar as plantas), tinham sido previamente abertas pela Secretaria de Urbanismo. 
"Gabi" Silva do PCV contou histórias para as crianças
A direção da escola, que realizava sua feira de ciências, agradeceu a intervenção do projeto que trouxe boas dicas de como melhorar o ar da cidade que anda tão poluído, apenas plantando árvores na cidade.
Com a ida à Escola Santa Rosa o Projeto ciranda Verde fecha o ano com um balanço positivo com aproximadamente 100 árvores plantadas em várias partes da cidade.
Em 2016 tem muito mais!
 
Projeto Ciranda Verde 
 
Texto/foto: André Vianello
   

HOJE TEM AÇÃO CIRANDA VERDE NA SANTA ROSA

Agrônomo Carlos Cavalcanti do PCV recebendo as mudas na Seagri
Hoje à tarde tem mais um plantio comunitário do Projeto (Movimento) Ciranda Verde, desta vez, os voluntários atendem o convite da Escola Santa Rosa, que fica no bairro do mesmo nome, próximo ao Grupamento Náutico do Exército, na Orla do Rio Tocantins, às 16h00.
 
COM FUNCIONA O PROCESSO DO PLANTIO
 
Depois que a escola ou instituição  define em seu calendário o dia da ação, contata com antecedência o Projeto Ciranda Verde através do e-mail: andresemedcom@gmail.com, em seguida os voluntário entram em contato com os demais parceiros que fazem parte do movimento, entre os quais: Guarda Florestal Indeva, grupos de escoteiros de Marabá, IFPA, Semma e Seagri (Secretaria Municipal de Agricultura), que atualmente fornece as mudas.
 
As ações consistem de bate-papo com os alunos a respeito de preservação do meio ambiente e importância de plantar árvore na cidade e na zona rural para a vida no Planeta.  Ao final depois de conversar e assistirem aos vídeos com outras ações do projeto, voluntários, servidores e alunos realizam o plantio das mudas na área da escola, instituição ou nos arredores de áreas para as quais se obtém autorização previa da prefeitura para a ação.
 
O Ciranda Verde é uma Organização Não Governamental, que reúne cidadãos voluntários em torno de ações de plantio e conscientização da comunidade para as questões ambientais.
 
Texto/foto: André Vianello
 
Projeto Ciranda Verde
 

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

CÉU LIMPO À VISTA! SEGUNDA TEM AÇÃO CIRANDA VERDE

Dando continuidade a sua programação 2015, o Movimento Ciranda Verde realizará mais uma plantio comunitário nesta segunda-feira, (07) de dezembro no setor Marabá Pioneira.
 
A ação, que atende a um convite, será na Escola Santa Rosa, que fica no bairro do mesmo nome (próximo ao grupamento marítimo do Exército, no final da orla de Marabá), a partir das 16h00.
 
No ensejo, 10 árvores serão plantadas, entre espécies de grande porte e frutíferas, que poderão se assim desejar a direção, ser usadas para complementar a merenda escolar.
 
O Ciranda Verde aproveita para lembrar novamente que só ações de sustentabilidade como o reflorestamento e a preservação das áreas verdes podem garantir um futuro melhor, sem doenças, poluição e outros tantos males que o desequilíbrio ambiental provocado pela ganancia do homem trouxe para nossa sociedade.
 
A colossal nuvem de fumaça que toma o céu do Pará e a lama em Mariana-MG, são a prova inconteste da falência desse modelo econômico predatório baseado na pecuária agressiva, mineração e soja.
 
Texto: André Vianello
Foto: Professora Elisangela
 
Projeto Ciranda Verde  
 
 

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

FUMAÇA TEM IMPEDIDO QUE O CALOR DISPERSE À NOITE

Mapa do Pará tomado pela fumaça (em vermelho). Fonte: Inpe
A forte onda de fumaça provocada pelas queimadas em todo o Pará tem sido decisiva para o aumento do calor durante as noites em Marabá e em toda a região.
 
Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Projeto de Monitoramento do Desflorestamento da Amazônia Legal (Prodes), as queimadas têm crescido sensivelmente desde de agosto de 2014, conflitando com os investimentos do governo federal para combate-las no mesmo período.
 
RESULTADOS
 
Uma das consequências nefastas dessa fumaça concentrada no ar é a impossibilidade da dispersão natural do calor durante a noite. Na terça, 1º de dezembro, por exemplo os termômetros marcavam 30º em plenas 22h00. Com o intenso calor, as pessoas acabam acionando os aparelhos de ar-condicionado (inflacionando a conta de eletricidade) e deixando a cidade ainda mais quente.
 
Em tempos de convenções climáticas, percebe-se claramente que o Brasil não tem feito seu dever de casa, podendo sofrer com futuras sanções internacionais. A crise climática pode também agravar a crise econômica. As autoridades precisam entender de vez que prevenir é mais barato e inteligente que a mera omissão propagandista.
 
Texto: André Vianello
Imagem: www.inpe.br
 
Projeto Ciranda Verde
 
 

NOITES QUENTES E FUMAÇA, QUAL A RELAÇÃO?

Queimadas sem controle agravam os problemas urbanos também
Olhos vermelhos e irritados, pessoas tossindo e pigarreando, postos de saúde lotados de gente com problemas respiratórios e intenso calor dia e noite. Parece até que estamos falando de uma grande cidade do Sudeste brasileiro, contudo, a descrição é de Marabá.
 
Novamente, ecologistas chamam a atenção para o modelo predatório de pecuária predominante na Amazônia, que reúne desmatamento, a exigência de grandes áreas de pastagem, e em grande parte dos casos,  grilagem e trabalho escravo.
 
Esse paradigma que enriquece uma minoria (geralmente forasteiros) tem espalhado pobreza e doenças para grande parte da população local, que assiste a destruição do meio ambiente de sua região, enquanto respira o ar poluído de fumaça gerada pelas queimadas. Os gastos públicos com combate a incêndios e tratamentos de saúde aumentam na mesma proporção em que esse pequeno grupo se beneficia.
 
As autoridades de todas as instancias precisam trabalhar efetivamente para mudar essa realidade, antes que seja muito tarde. Pois o alerta é no sentido de evitar que a devastação chegue a um nível em que o próprio ecossistema de o "start" em um mecanismo de autodestruição, já que o ciclo das chuvas vem diminuindo ano a ano.
 
SOLUÇÕES INTELIGENTES
 
A implantação de sistemas que consorciam "floresta-pecuária-agricultura" como o desenvolvido pelo pesquisador João K* da Embrapa, pode ser uma ótima saída para recuperação de solos degradados, recomposição de florestas e de quebra gerar empregos.
 
As tragédias ambientais ocorridas recentemente no país servem de alerta para mudanças em nosso modelo de economia, que cada vez mais se baseia na "primarização" de produtos, apostando em minério, soja e gado de corte em vez de tecnologia.
 
A sociedade precisa se envolver para evitar a destruição dos recursos naturais que ainda restam. Caso contrário, morreremos abraçados e vítimas de um suicídio coletivo irracional.   
 
Texto: André Vianello
(*) a reportagem sobre esse sistema pode ser encontrada na edição Nº 361 da revista Globo Rural.
 
Projeto Ciranda Verde