sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

SUSTENTABILIDADE: PROJETO "DESBIKELANDO" PASSA POR MARABÁ

Já imaginou rodar o Brasil de Norte a Sul de bicicleta falando sobre sustentabilidade? Essa é a proposta de Márcio Martins e Luiz Henrique, do Projeto Desbikelando, que saiu da cidade de Altamira-PA em 10 de janeiro de 2016, com a intenção de chegar a Florianópolis-SC, em 12 de outubro de 2016. 

De passagem por Marabá nesta semana, eles realizaram uma série de atividades na Unifesspa e na Galeria Vitória Barros, Novo Horizonte, onde se encontraram com o pessoal do Projeto Ciranda Verde e alunos da escola Acy Barros. 

No ensejo, foi exibido o filme: A Menina e o Boto  que discute a preservação das praias do Rio Xingu. A equipe do Desbikelando aproveitou para gravar um depoimento de integrantes do Ciranda Verde sobre os impactos da pecuária na região. O material, assim como os demais coletados ao longo da viagem, deverá compor um vídeo-documentário do projeto.

O próximo destino de Márcio e Luiz é São Luís do Maranhão de onde partirão para o restante da região Nordeste.

A eles, que como tantos outros, abandonaram tudo para salvar o planeta de bicicleta, nossa torcida e esperança de dias mais sustentáveis. Valeu meninos!



Texto: André Vianello
Fotos: desbikelando/facebook e André Vianello

Projeto Ciranda Verde

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

MARABÁ É EMBARGADO NO PROGRAMA MUNICIPIOS VERDES

Encontro do plano de gestão 2016 do PVM, na Câmara
Criado em 2011, o Programa Municípios Verdes (PVM), é uma iniciativa do Governo do Pará, que visa a redução do desmatamento no Estado. 

Os municípios cadastrados, entre eles Marabá, recebem incentivos através do ICMS Verde, pelo cumprimento das metas ambientais estabelecidas no programa. Em 2015 Marabá havia recebido cerca de R$ 800 mil, vindos desse fundo. 

Em 2016, o município se encontra embargado pelo Ministério do Meio Ambiente por não ter cumprido as metas de contenção do desmatamento, por essa razão, poderá ficar sem os incentivos do governo estadual. 

Além disso, ao observar a ficha resumo de Marabá no PVM, outras pendências podem ser encontradas, tais como: a falta da organização do Grupo de combate ao desmatamento e da assinatura do acordo específico com o PMV.

As informações sobre o embargo de Marabá no Programa Municípios Verdes, que constam do site: http://municipiosverdes.com.br/, não foram confirmadas pelo secretário municipal de Meio Ambiente Carlos Brito. 

O endereço do PMV na internet é 

Texto: André Vianello
Foto: Igor Faro (Floram Engenharia)

Projeto Ciranda Verde

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

DIA 26 O MEIO AMBIENTE ESTARÁ EM PAUTA NA CÂMARA

                           Paragominas, município verde. Foto: www.skyscrapercity
Acontece nesta terça, 26 de janeiro de 2016, no Plenarinho da Câmara Municipal de Marabá a apresentação do plano de trabalho da base local do programa Municípios Verdes. 

Durante o evento, para o qual foram convidados todos os órgãos públicos e ONGs que atuam na área ambiental, serão debatidas questões pertinentes às atividades do programa, que tem sua sede local em Marabá, mas que abrange ainda, os municípios de Itupiranga, Bom Jesus do Tocantins e Novo Repartimento. 

"O Programa Municípios Verdes (PMV) é uma iniciativa do Governo do Pará desenvolvido em parceria com municípios, sociedade civil, iniciativa privada, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Ministério Público Federal (MPF). 
O PMV tem como objetivo combater o desmatamento no Estado, fortalecer a produção rural sustentável por meio de ações estratégicas de ordenamento ambiental e fundiário e também de gestão ambiental, com foco em pactos locais, no monitoramento do desmatamento, na implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e na estruturação da gestão ambiental dos municípios participantes".
Terça na Câmara Municipal, a empresa vencedora da licitação (Floram Engenharia), que desenvolverá o serviço de monitoramento ambiental e de projetos conduzirá a apresentação do plano de trabalho 2016 para os presentes.

Texto: André Vianello com informações: http://municipiosverdes.com.br/  

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

DE VOLTA PARA O PASSADO: CIDADES ITALIANAS REPETEM ÍNDICES DE POLUIÇÃO DA PRIMEIRA FASE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

                                                                                                    www.ansabrasil.com.br
Várias cidades italianas restringiram a circulação de automóveis para combater um episódio excepcional de poluição de partículas finas. O radicalismo das medidas tem, no entanto, um impacto limitado neste período de férias.

No mês de dezembro em Milão e em Pavia (norte da Itália), a circulação de carros particulares foi interditada de 10h às 16h, um horário que não impede que os que trabalham utilizem os seus automóveis, mas visa, sobretudo, a dissuadir os outros.

Em Roma (foto), pela terceira vez desde o início de dezembro de 2015, a circulação está interditada das 7h30 às 12h30 e das 16h30 às 20h30 aos automóveis com placas de final ímpar nas segundas-feiras e pares nas terças-feiras. Um rodízio semelhante está sendo implantada na cidade de Bergamo no norte da Itália.

A maior parte dessas cidades instaurou, ainda, uma tarifa única de € 1,50 para estimular os motoristas a utilizarem o transporte público. 

Na falta de chuva e de vento há várias semanas, a poluição de partículas finas ultrapassa, em várias regiões da Itália, o nível de alerta de 50mg/metro cúbico recomendado pela Organização Mundial de Saúde.

Texto/fonte: www.rfi.com

Projeto Ciranda Verde

SOLOS SOFREM RISCO DE EXTINÇÃO COM AGRICULTURA AGRESSIVA

Um estudo publicado pela revista New Scientist abordou um assunto que vem preocupando os cientistas: uma "espécie" que está literalmente em todos os cantos do planeta corre risco de ser extinta: os solos. Pode parecer estranho dizer que os solos podem se extinguir, mas, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), que nomeou 2015 como o Ano Internacional dos Solos, mais de um terço da camada superior do mundo está em perigo.

                                                                                         www.exame.abril.com.br
A ONU afirma que estamos perdendo solo a uma taxa de 30 campos de futebol por minuto e, se não retardarmos esse declínio, todo solo agricultável que temos pode desaparecer em 60 anos.

Os solos nos proporcionam 95% da nossa alimentação e sustentam a vida humana de várias outras formas, o que evidencia a enorme dimensão do problema. Segundo Peter Groffman, especialista do estudo do solo do Instituto Cary de Estudos de Ecossistemas em Nova Iorque, essa é a maior e pior ameaça ambiental aos seres humanos.

Isso porque um grama dos nossos solos pode conter 100 milhões de bactérias, 10 milhões de vírus, mil fungos, e outras populações que vivem em meio a plantas em decomposição, o que significa que são não só a nossa principal fonte de alimento, mas também nossa principal fonte na fabricação de antibióticos e nossa principal esperança na luta contra bactérias resistentes a esses antibióticos. 

Além disso, graças aos micro-organismos presentes neles, que digerem restos de animais e plantas mortas, os solos são nosso maior local de armazenamento de carbono - contendo três vezes mais carbono que nossa atmosfera - mesmo estando degradados, o que os torna um grande aliado também contra as alterações climáticas. E não é só um bom armazenador de carbono, armazenar água é outro talento dos solos, mas que infelizmente é perdido com sua degradação.

CAUSAS

Desde o início do século XX, os agricultores enchem seus campos com fertilizantes sintéticos. O que mais tarde descobriram não ser uma solução apropriada, já que fertilizantes químicos liberam poluentes para a atmosfera e, com a chuva, seu excesso escoa para os rios, prejudicando a proliferação de algas, além de ferir o solo, transformando-o em ácido e salgado, suprimindo as relações simbióticas entre fungos e as raízes das plantas.

Fonte/texto: ecycle.com

Projeto Ciranda Verde

domingo, 3 de janeiro de 2016

REUSO DA ÁGUA PELA INDÚSTRIA, UMA SAÍDA VERDE

                                                                                      Imagem: agecombahia
Uma das maiores fontes de poluição dos rios sempre foram os dejetos provenientes da produção industrial, porém este quadro vem se alterando e as indústrias que antes eram vistas com maus olhos estão investindo em práticas sustentáveis.

A reutilização da água na indústria se mostrou uma prática extremamente vantajosa já que além de reduzir o impacto ao meio ambiente reduz os custos na produção.
Um dos grandes fatores que influenciaram esta mudança foi à outorga para o lançamento de efluentes nos rios que se tornaram cada vez mais caras e restritivas, imposta pela chamada “Lei das Águas” instituída em 1997, lei 9.433, que estabelece mecanismos de cobrança pelo uso da água. 

Com estas medidas o governo garantiu que as indústrias percebessem as vantagens do reuso da água e implantassem soluções do reuso em sua cadeia produtiva.

Texto/foto: reprodução (www.pensamentoverde.com)

Projeto Ciranda Verde

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

PARIS E BAURU, RÉVEILLON VERDE

Temendo ataques terroristas, a prefeitura de Paris resolveu cancelar os fogos na avenida Champs-Elysées, no lugar da queima, as autoridades proporcionaram um espetáculo com projeção em que se podia ver imagens de apresentações pirotécnicas. 

No Brasil, a cidade paulista de Bauru em respeito aos animais, resolveu utilizar fogos silenciosos. Dessa forma, a população pôde curtir a chegada de 2016 ao lado de seus cãezinhos. 


As razões são distintas, mas servem para demonstrar que existem alternativas menos poluentes, como a francesa e menos barulhentas como a de Bauru. 

Um 2016 com mais consciência coletiva em prol do planeta e dos animais.

Texto: André Vianello

Projeto Ciranda Verde