sábado, 15 de maio de 2021

FEIRA DE ADOÇÃO ACONTECE NO NOVO HORIZONTE

        A Feira de Adoção da ONG Patas de Rua acontece neste sábado, 15 na Avenida Tocantins, em frente à veterinária Bicho Sadio. 

          Cerca de 50 animais, entre cães e gatos de rua, abrigos de protetores e até do Centro de Zoonoses da prefeitura (CCZ), serão disponibilizados para quem deseja adotar.  

    De acordo com Deise Araújo, coordenadora da ONG, a meta e fazer com que todos os bichinhos possam ganhar um novo lar neste sábado.  

        Parte dos animaizinhos que estão expostos já foi vermifugada e castrada, caso daqueles que provêm dos abrigos de protetores e do Centro de Zoonoses, além disso, os novos donos ganham alguns mimos que acompanham o pet, como uma mostra de ração e shampoo, garante Shirlei de Sousa, voluntária do projeto.

PROCEDIMENTOS DE ADOÇÃO

      Para se tornar proprietário de um novo pet, basta que a pessoa interessada assine um documento se responsabilizando pela adoção, o grupo, então, faz uma foto para registro e está tudo resolvido.

CASTRAÇÃO GRATUITA NO CCZ

        Uma informação importante para quem já tem um animalzinho não castrado em casa, é que o CCZ realiza esse procedimento gratuitamente, basta que o interessado vá ao centro, que fica na Av. 2000, Novo Horizonte, próximo  à escola Monte Castelo, realize um cadastro e aguarde ser chamado.    

ATRAÇÃO "PET CELEBRIDADE"

       Uma das atrações da feira de adoção deste sábado, o Basset Malcolm, é uma celebridade no Instagram com 207 mil seguidores. O famoso de quatro patas irá fazer a alegria dos fãs durante o evento. 



Texto e foto: André Vianello
 

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

COM SOJA, BRASIL PODE ENTRAR NUMA "SINUCA" ECONÔMICA


Com base em estudos sobre o processo de “primarização da economia brasileira”, isto é, a opção preferencial pela produção de commodities (gado, minério e soja), falamos, no blogue, algumas vezes sobre os riscos dessa escolha.

Além dos fatores negativos que saltam aos olhos, como o enriquecimento de uma parcela pequena da população, já que a atividade gera poucos postos de trabalho formais se comparada à indústria; o imenso passivo ambiental, com áreas importantes para o bioma Cerrado destruídas, (pois o cultivo de soja ocorre principalmente no Centroeste) é preciso levar em conta a real possibilidade de ampla concorrência internacional desses produtos primários, fator que recentemente parece ter entrado na pauta após as declarações do presidente francês Emmanuel Macron, que afirmou que: “continuar dependendo da soja brasileira é endossar o desmatamento da Amazônia”, sinalizando que o país pode ser boicotado.

Apesar de Macron ter errado na conta, pois o percentual de soja produzida na Amazônia ainda é pequeno frente ao de outras regiões, importa nesse caso muito mais o conteúdo que a forma, já que, aparentemente, a declaração mostra uma possível vontade dos nossos compradores de, se não produzirem soja em seus territórios, ao menos de comprar com exclusividade de outros países, como dos Estados Unidos, segundo maior produtor do mundo.

Se for essa a intenção por trás da fala, há motivos para preocupação, já que a produção de commodities aparece solitária no horizonte de um país em franco processo de desindustrialização.     

Texto: André Vianello

Foto: site Revista Granja