quarta-feira, 31 de maio de 2017

Cirandando na Escola Sesi

Turma do 7º ano durante caminhada na escola.
Na próxima segunda-feira (5), será comemorado o Dia do Meio Ambiente e além de intergrar as ações do Pró-Comitê do Rio Itcaiúnas, o Projeto Ciranda Verde (PCV) desenvolve uma série de bate-papos e rodas de conversas com alunos da rede pública e privada de ensino, em Marabá. 

A exemplo da série de encontros com o público da Mostra Ver-a-Cidade, que segue até o próximo dia 07 no Instituto Vitória Barros, o PCV visitou a escola do Sesi, no Núcleo Cidade Nova na manhã deste dia 31 de maio, para atender ao convite das professoras Vitória Souza e Daiane Santos. Lá ocorre um projeto interdisciplinar sobre sustentabilidade e meio ambiente, no qual os alunos estão envolvidos.

Os voluntários passearam pelas dependências da instituição para conhecer as espécies de árvores presentes no local. Depois, já na sala de aula, as turmas do 7º e 8º anos participaram juntas de um bate-papo sobre plantil urbano com André Vianello, que aproveitou para mostrar alguns vídeos de ações do PCV.

Segundo a professora Norma Sueli, diretora da escola, a culminância do projeto com os alunos acontece na sexta, 02 de junho, quando eles pretendem realizar um plantio de algumas espécies de árvores nativas.   

Projeto Ciranda Verde

sábado, 20 de maio de 2017

Ciranda na roda de conversa do Ver-a-Cidade

Visitantes observando a seleção de "fotos" no lançamento da Mostra 
Atendendo ao convite da organização da Mostra Ver-a-Cidade, que este ano chega a sua  VIII edição, o Projeto Ciranda Verde (PCV) participou nesta quinta-feira (18) na Galeria Vitória Barros, de uma roda de conversa sobre as ações ambientais desenvolvidas por seus voluntários ao longo dos 3 anos de existência.

O público que se fez presente a noite de bate-papo aproiveitou para conferir o documentário S.O.S Itacaiúnas, resultado de uma parceria entre a estudante Izabel Bastos, PCV e ICMBio. O evento contou com a participação de André Vianello e Gabriela Silva, criadores do projeto, que falaram sobre as ações desenvolvidas e responderam perguntas dos participantes. A conversa foi intermediada por Natasha Martins, curadora da galeria.

AÇÕES DO PCV

Fundado em 2015, o Projeto Ciranda Verde faz visitas a escolas públicas e privadas da cidade. Na ocasião, os voluntários realizam conversas com os alunos a fim de sensibilizá-los quanto a questões como a importância do plantio urbano de árvores, coleta de lixo entre outras. As ações do projeto são sempre acompanhadas de plantis comunitários, que contam com a parceria de órgãos públicos.

PARCERIA COM A GALERIA

Este ano o PCV se juntou à Galeria Vitória Barros para participar do VIII Ver-a-Cidade, o concurso realizado junto aos alunos da rede Municipal de Ensino seleciona as melhores fotografias amadoras para exposições públicas em sua sede à Av. Itacaiúnas, 1519, Bairro Novo Horizonte, em Marabá.

Foto: Galeria Vitória Barros

 Projeto Ciranda Verde





   

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Comitê-Pró-Bacia reúne ocupantes de APPs do Itacaiúnas

Ribeirinhos, autoridades e imprensa local reunidos no Vavazão
Nesta quinta-feira (18), no Balneário Vavazão ocorreu o primeiro diálogo entre ocupantes de Áreas de Preservação Permanentes (APPs) e integrantes da força-tarefa composta pelo Ministério Público do Meio Ambiente, ICMbio, ONGs, Instituições de Ensino Superior, Fundação Casa da Cultura, entre outros atores da questão ambiental na região.

A ação que visava a sensibilização dos moradores das margens do Itacaiúnas quanto a necessidadde de preservação teve início às 08h00 com um pronunciamento do bispo de Marabá, Dom Vital Corbellini, seguido pela Promotora do Meio Ambiente, Drª. Josélia Lopes, que explicou em linhas gerais, como será desenvolvido o projeto pensado pela força-tarefa.

A fala da representante do MPE foi no sentido de estabelecer uma parceria com os  ribeirinhos que hoje residem às márgens do rio, para que eles colaborem com a preservação da mata ciliar, além de se envolverem em outras ações que serão desenvolvidas posteriormente em conjunto com os órgãos oficiais e ONGs.

Presente ao evento o representante do Projeto Ciranda Verde, André Vianello, destacou que o momento é histórico e que os moradores precisam ser instruídos quanto ao que fazer para evitar a degradação do manancial, além de asumir um nova postura diante do meio ambiente, sob pena de toda a sociedade global pagar um alto preço. 

Além de autoridades constiuídas e ONGs, se fizeram presentes a imprensa local, integrantes das guardas florestais: Guardiões do Verde e Indeva, pescadores, comerciantes e sitiantes diretamente interessados na parceria.

Outras reuniões dessa natureza devem ocorrer nos próximos dias, a fim de concretizar o trabalho com os moradores das margens do Itacaiúnas.

Projeto Ciranda Verde

domingo, 19 de março de 2017

A GLOBO E A DEFESA FANTÁSTICA DOS FRIGORÍFICOS

fonte: www.g1.com.br                                                                              
Em pleno ápice dos escândalos envolvendo os frigoríficos JBS e BRF, circulam nos sites especializados em TV informações a respeito de uma soma vultuosa de dinheiro destinado a compra de horários nas principais emissoras com programação aberta no Brasil. 

A intenção das empresas e tentar amenizar o desgaste às suas imagens, após as denúncias da Operação Carne Fraca.

Mas no caso da Rede Globo, diretamente interessada na promoção e marketing positivos do agronegócio, a propaganda saltou do intervalo para a bancada do Programa Fantástico que foi ao ar neste domingo (19).

Nesta edição da revista eletrônica, enquanto narravam o escândalo, os apresentadores Poliana Abritta e Tadeu Schmidt quebraram o protocolo do tradicional direito de resposta e passaram a defender abertamente as empresas listadas nas investigações da Polícia Federal.

As peças de propaganda que vêm sendo exibidas na grade da Globo e demais emissoras fazem menção ao "respeito que os gigantes da carne processada sempre tiveram pela população brasileira", entretanto, há muito tempo a população de Marabá, por exemplo, conhece bem o respeito que o Grupo JBS tem com a cidade. 

Aqui a gigante atua com um frigorífico que coleciona problemas junto à Secretaria de Meio Ambiente, com problemas que vão do mau cheiro que sobe de suas chaminés ao chorume despejado diretamente no Rio Itacaiúnas pelo sistema de esgoto da empresa.

No caso de Marabá, mesmo depois de várias denúncias, a empresa continua de costas para a situação, chegando, em várias ocasiões, a tratar com desdém autoridades dos poderes Executivo, Legislativo e até do Judiciário locais.

Entre a propaganda e a verdade, como se vê, há um enorme abismo.

Texto: André Vianello

Projeto Ciranda Verde




  

"CARNE FRACA" E NOVOS HÁBITOS ALIMENTARES

Frigoríco da JBS em Lins, interior de São Paulo.
Um dos alvos da Operação Carne Fraca deflagrada pela Polícia Federal nesta sexta (17), o Frigorifico JBS/Friboi é responsável também pela compra de 80% de toda a carne produzida no Brasil. 

Não à toa, o setor da pecuária está em polvorosa, pois um único dia sem vendas pode representar a bancarrota de todo um sistema. Sem contar que não há previsão para que o clima de desconfiança geral acabe.

Sem dúvida haverá mais choro e ranger de dentes por parte de quem produz carne no país, sobretudo por causa da crise econômica. Segundo relatório IBGE/Cepea 2016, a pecuária respondeu por 6,8% do PIB brasileiro em 2015, gerando cerca de R$ 40 bilhões. 

No entanto, a questão precisa ser avaliada de uma ótica que vá além da lógica do capitalismo predatório que ameaça a floresta, e por consequência, a vida no planeta, para que se chegue a equação de que necessitamos. Em outras palavras, o Brasil precisa encontrar um modelo de desenvolvimento econômico, que ao mesmo tempo, seja socialmente justo (já que a atual pecuária é extremamente concentradora de renda); ecologicamente sustentável (visto que a produção de carne por aqui é altamente nociva para o meio ambiente e economicamente viável, pois o prejuízo apenas com queimadas na Região Amazônica, supera os U$$ 5 bilhões de Dólares anuais, como atestam os dados do relatório Ipea/Ipam.

Na conta acima, ainda precisam ser acrescentados os bilhões de Reais perdidos no ralo da sonegação fiscal e da corrupção; os custos com a poluição do ar; a degradação dos rios; a violência (mortes e escravidão no campo) e o sensível empobrecimento das regiões onde a pecuária prospera. Na ponta da caneta tudo isso deve superar em muitas vezes o lucro da balança comercial com o setor.

Há tempos os ambientalistas alertam que os habitos alimentares da população precisam passar por profundas mudanças e talvez seja esse momento, uma vez que os brasileiros estão revendo conceitos sobre o consumo de carne.

O momento pede a adoção de outras alternativas alimentares mais saudáveis, junto com o fortalecimento dos pequenos produtores de orgânicos sustentáveis, hortifrutigrangeiros domésticos e o incentivo ao comunitarismo, atitudes que benefciam um circulo virtuoso, que ainda pode ajudar manter a floresta em pé.

Texto e pesquisa: André Vianello
Foto: JBS
Projeto Ciranda Verde



terça-feira, 3 de janeiro de 2017

MOVIMENTO LANÇA FILME SOBRE O RIO ITACAIÚNAS

Parceiros que ajudaram na produção do vídeo, no lançamento da Uepa
Surgido de dentro do Grupo de Trabalho que luta pela criação do Comitê de Gestão da Bacia do Rio Itacaiúnas, o Movimento S.O.S Rio Itacaiúnas, (formado por voluntários), procura realizar ações de conscientização da sociedade quanto à situação de degradação do manancial, bem como da necessidade de preservá-lo. 

O Movimento busca através da força das mídias sociais levar sua mensagem ao maior número de pessoas possível, assim um filme "doc" intitulado "S.O.S Rio Itacaiúnas" está sendo lançado pelos voluntários nesta terça, 03 de janeiro, às 18h30, no auditório da Universidade do Estado do Pará (Uepa), que fica na Agrópolis do Incra.

No curta de aproximadamente 11 minutos, os convidados poderão ver os resultados de uma expedição feita ao circuito urbano do rio, além de imagens áereas impressionates e depoimentos de ribeirinhos a respeito das mudanças percebidas na piscosidade, nível de água e vegetação do Itacaiúnas.

A produção, vista com orgulho pelos realizadores, é uma parceria entre ICMBio, Projeto Ciranda Verde, Estudantes e professores da Uepa e Guardiões do Verde. A iniciativa conta ainda com apoio da empresa Sky Lira (imagens aéreas) e da Associação dos Artistas Visuais do Sul e Sudeste do Pará - (Arma). 

Quem assina o documentário é a tecnóloga de alimentos Izabel Bastos, o material foi editado no estúdio Vianello Vídeo, que é ligado ao Projeto Ciranda Verde.

Segundo os produtores, a intenção do grupo é realizar novos trabalhos semelhantes ao que será lançado hoje, no intuito de ajudar na luta pela recuperação e preservação do rio.

O filme pode ser visto no You Tube em duas partes, basta copiar os títulos: S.O.S Rio Itacaiúnas (Parte 1) e S.O.S Rio Itacaiúnas (Parte 2) e colar na busca do site. 


Texto/foto: André Vianello  

Projeto Ciranda Verde