Sol nascendo na cor laranja em Marabá e região devido a intensa fumaça |
Tem sido assim nos últimos meses, fumaça em toda parte nos céus da Amazônia, justamente a região que deveria receber mais atenção do Poder Público, padece nas mãos de grileiros e com as promessas vazias da presidente Dilma Rousseff, em um ciclo destrutivo que eleva, dia a dia, os índices das derrubadas e queimadas.
Em plena COP 21 (Convenção do Clima em Paris), o planeta vive a tensão de se tornar refém do Capitalismo, como tem sido convenções climáticas afora.
Mas uma novidade promete ser o diferencial desse encontro que começa na capital francesa neste 30 de novembro. É que os especialistas têm aumentado os alertas quanto aos danos a economia mundial como um todo.
Recente relatório do Painel Intercontinental para o Clima aponta que, mesmo com os esforços atuais para frear o aquecimento global, não será possível evitar que a temperatura do planeta suba mais 2º, o que seria um desastre para a produção de alimentos e à economia de forma geral.
O dilema fica novamente por conta do fator: (quem paga a conta?) mantendo de um lado, os países desenvolvidos que cresceram destruindo seus recursos naturais e permanecem fazendo o mesmo com os de outros países como o Brasil, que por sua vez sofre danos irreparáveis com a exploração de minério de ferro; do outro lado temos os países em desenvolvimento, que consideram alto o ônus de preservar seus recursos, pois assim deixariam de crescer economicamente.
A população assiste a tudo passivamente, salvo o grito de alguns intelectuais e artistas, que já estão posicionados na Cidade Luz.
Deixe seu protesto a respeito desses desmandos através das redes sociais, mas sem esquecer de que é nosso dever também, a garantia da vida de futuras gerações. Por isso precisamos agir agora, mudando, por exemplo, nossos hábitos alimentares.
PECUÁRIA PREDATÓRIA: A GRANDE VILÃ
A atividade pecuária pressiona os recursos naturais derrubando florestas, promovendo queimadas, liberando uma alta quantidade de gás metano no ar e em muitos casos elevando os números do trabalho escravo no nosso Estado.
Para se ter uma ideia do tamanho do impacto, seguindo os moldes atuais, são necessários 6 milhões de litros d'água para se criar um único boi. Deixar de consumir carne vermelha é um dos caminhos sustentáveis mais próximos do cidadão comum, além de ser uma atitude em prol do planeta, reduz o risco de você desenvolver câncer. Que tal pensar no assunto?
Texto/foto: André Vianello
Projeto Ciranda Verde