sexta-feira, 22 de julho de 2016

JBS E MAGGI INVESTIGADOS POR GRILAGEM NA OPERAÇÃO: "RIOS VOADORES"


O esquema devastou uma área equivalente ao município do Rio de Janeiro
Há tempos o Projeto Ciranda Verde vem denunciando os crimes cometidos pela união de grandes empresas, políticos corruptos e os maiores desmatadores da Amazônia. Tais crimes ambientais estão comprometendo os Rios Voadores e, consequentemente, gerando a seca no Sudeste do país. 
A história é sempre a mesma: para aumentarem seu poderio econômico, as empresas investem milhões para eleger políticos comprometidos com atividades ilícitas que aceleram o processo de devastação ambiental. Todo esse esquema conta com a participação de grileiros e gigantes do agronegócio, entre eles a família de Blairo Maggi, conhecido como o "Rei da Soja" e atual ministro da Agricultura.
Algumas dessas empresas já estão na mira da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, que apuram seu envolvimento com a corrupção na Petrobras, pagamento de propina e caixa dois em diversas campanhas, caso da JBS, investigada na 22ª fase da Operação Lava Jato. 
NOVOS DESDOBRAMENTOS  E MAIS SUJEIRA
Terra indígena devastada criminosamente pelos grileiros
"O Ministério Público Federal (MPF) determinou, nesta quarta-feira, 20 de julho, o envio de ofícios ao grupo JBS, à Maggi Exportação e Importação, uma das maiores companhias de compra e venda de grãos do país, e aos dirigentes do grupo Bom Futuro – também lideranças do agronegócio – Elusmar Maggi Scheffer e Eraí Maggi Scheffer.
O MPF requer informações sobre transações comerciais entre as empresas e integrantes da família Junqueira Vilela, acusados de chefiar o maior esquema de desmatamento da Amazônia já detectado.
Os Junqueira Vilela foram pegos no último dia 30 de junho pela operação Rios Voadores. A operação desmontou organização criminosa que criou técnica especial para a conversão rápida de florestas em latifúndios, utilizando metodologia científica, mão de obra escrava e uma série de fraudes documentais.
O sistema movimentou R$ 1,9 bilhão entre 2012 e 2015 e destruiu 300 km quadrados de florestas em Altamira, no Pará, área equivalente ao território de municípios como Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG) ou Recife (PE). O prejuízo ambiental foi de R$ 420 milhões".
Texto: André Vianello com reprodução do site Zeca News
Foto: Diário do Nordeste/ Estadão
Projeto Ciranda Verde


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