Verão chegando com muitas queimadas e fumaça na cidade |
Como é de praxe todos os anos no período denominado verão amazônico, a população percebe um sensível aumento no número de queimadas por toda a cidade.
Muitos dos incêndios que ocorrem em Marabá e arredores são resultado de queimadas menores e propositais de pessoas, que desejando economizar com o manejo de terrenos, preferem por fogo no capim.
Muitos dos incêndios que ocorrem em Marabá e arredores são resultado de queimadas menores e propositais de pessoas, que desejando economizar com o manejo de terrenos, preferem por fogo no capim.
Dessa forma, o que poderia ser resolvido com pouco trabalho
acaba se tornando um grande prejuízo para toda a comunidade, que por conta da
grande quantidade de fumaça no ar seco, sofre com um sem
número de doenças que vão desde irritações na garganta, tosse, rinite e
bronquite, sem mencionar as complicações pulmonares e cardiovasculares que podem levar à morte e ao enfraquecimento do sistema imunológico.
É preciso lembrar ainda que com as queimadas se intensificando, se intensifica também a carga de trabalho do Corpo de Bombeiros, que por conta disso é muito mais exigido para uma demanda que poderia ser evitada se houvesse mais serviços voltados para conscientização da população por parte dos órgãos ambientais.
As queimadas na zona urbana da cidade estão intimamente ligadas a necessidade urgente da criação do Parque Ambiental do Bambuzal, localizado às margens da Rodovia Transamazônica e do aterro da Pioneira. Apesar de previsto no Plano Diretor de Marabá, Lei Nº 17.213/06 e amplamente discutido desde meados de 2012, o parque ainda não saiu do papel.
O mais preocupante é que a luta está perdendo fôlego, enquanto a especulação imobiliária avança sobre a área destinada ao parque.
Texto: André Vianello
Foto: Gabriela Silva
Projeto Ciranda Verde
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