quarta-feira, 15 de junho de 2016

CRIME AMBIENTAL EM PLENA MARGEM URBANA DA TRANSAMAZÔNICA


A APA foi desmatada e aterrada pelo avanço imobiliário
A luta pela criação do Parque Ambiental de Marabá passa pela questão do avanço do mercado imobiliário, que mesmo com a crise, se mantém. 

Nesta semana, os órgãos ambientais foram surpreendidos com um crime ambiental de proporções monumentais à altura do Km 04 da BR-230 (Transamazônica), próximo ao complexo das TVs, na Nova Marabá. 

Parte significativa da mata ciliar que margeava o local foi posta abaixo sem autorização da Semma, e um pedaço da área também já foi aterrada para receber um ponto de venda de automóveis usados.

A área precisa ser preservada por diversos motivos, entre os quais, pode-se citar o fato do local estar às margens de  uma rodovia federal e de um importante rio, o Itacaiúnas. Segundo os funcionários das empresas de comunicação das imediações, existiam na pequena mata ciliar várias famílias de macacos-pregos, cutias, e iguanas, numa clara demonstração de que o ambiente era pulsante por lá. 

Um pequeno curso de água cortava a APA (Área de Preservação Permanente), o que deve agravar ainda mais a qualificação do crime ambiental. 

Em contato com a Semma, o PCV foi informado de que os responsáveis pelo crime já foram notificados e assim que a situação for apurada eles poderão ser multados ou recuperarem a área atingida.

Entretanto, os prejuízo ao meio ambiente são irreversíveis, pois além da vida animal ter sido morta ou expulsa, a vegetação demorará décadas para se recuperar.

Texto/foto: Equipe PCV

Projeto Ciranda Verde

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