segunda-feira, 20 de junho de 2016

ÚLTIMAS CASTANHEIRAS DA CIDADE ESTÃO AMEAÇADAS

Solitária,  uma das últimas castanheira do Incra está condenada a cair.
 A castanheira (Bertholletia excelsa) é nativa da Amazônia e graças ao desmatamento entrou para a lista de espécies vegetais ameaçados de extinção do Ministério do Meio Ambiente e é considerada vulnerável pela União Mundial para a Natureza (IUCN). 

A árvore pode variar entre 30 e 50 metros de altura e seu tronco atinge facilmente os 2 metros de diâmetro, outra característica da castanheira está na forma de seus galhos, localizados na parte superior do tronco, já as folhas medem 35 centímetros, fazendo do belo vegetal figura inconfundível.  

Mas apesar de ser uma das maiores árvores de que se tem conhecimento na Amazônia, a castanheira depende de pequeninas sutilezas para se reproduzir e viver. Para se ter uma ideia do quanto sua engenharia de manutenção vital é delicada a árvore precisa, necessariamente, da presença de orquídeas que atraem insetos para polinização. 

Raiz deteriorada dá sinais de fraqueza
Isto significa que para se manter de pé, o enorme vegetal necessita de um ambiente intocado e em perfeito equilíbrio. Marabá, que já foi considerada a Terra da Castanha, hoje vê seus últimos exemplares da espécie agonizando sem qualquer condição de sobrevida a médio prazo.

AÇÕES DE PRESERVAÇÃO

A principal atitude para garantir a permanência da castanheira é deter o desmatamento, pensando nisso o WWF Brasil deu início ainda em 2001, ao Projeto Castanha, que objetiva a criação de cooperativas com produção certificada e sustentável. Com a iniciativa, a ONG pretende impedir o avanço da exploração de madeira e outras atividades predatórias que persistem na Amazônia.

Texto/ fotos: André Vianello com dados do WWF Brasil

Projeto Ciranda Verde

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