sexta-feira, 16 de outubro de 2015

CÍRIO SEM FOGOS: POLUIÇÃO E RISCOS À SAÚDE HUMANA E DE ANIMAIS

Pássaros mortos após queima de fogos.                  Imagem:cozinhandocomjosy.com
Todo último dia do ano costuma ser um verdadeiro espetáculo pirotécnico. É uma tradição quase que mundial. No Brasil consta até em orçamento público de muitas cidades os gastos com a queima de fogos na virada. 

Mas ao mesmo tempo em que encanta os expectadores que assistem a explosão de cores nos céus, o encanto passa longe dos animais, que sofrem com o barulho das explosões que superam, em alguns casos, mais de 120 dB; sem falar que a queima dos produtos químicos que dão o brilho gera gases poluentes.

As brilhantes cores dos fogos de artifício são resultado da queima, em alta temperatura, de sais de metais como o bário, o magnésio, o cálcio e do nitrato de estrôncio que, além do gás carbônico, produzem poluição na atmosfera provocando prejuízos à saúde. 

Em 2005, por exemplo, a capital mexicana amanheceu com altos níveis de poluição devido à queima de fogos de artifício durante as comemorações do Ano Novo e a população teve a recomendação de não praticar atividades ao ar livre até os níveis de poluição não voltarem aos patamares aceitáveis.  

Fazendo uma comparação, o presidente da gestora de resíduos Lipor, Macedo Vieira, afirmou que uma noite de fogos de artifício em Londres polui mais do que uma incineradora durante um ano.

Fontes: www.sosmeioambiente   - www.noticiaanimal.com.br

Projeto Ciranda Verde

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