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Na primeira parte dessa série, você leu que um estudo liderado por pesquisadores da UFMG revelou que as árvores da Floresta Amazônica estão adoecendo de calor e falta de água. Continue lendo:
"Para as análises, a coleta de espécies ultrapassou a marca
de 1 mil amostras do dossel da Floresta Amazônica. O trabalho, realizado em
parceria com a UFMG pela pesquisadora Genimar Julião, do Instituto
Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), durou quatro anos,
dando origem à tese de mestrado da estudante manauara.“Com a ajuda de pessoas
acostumadas ao cotidiano da Amazônia, Genimar construiu a tese de mestrado
escalando mais de 100 árvores, com mais de 40 metros cada uma, sujeita a se
deparar com bichos como cobras.
Tanto empenho parece ter valido a pena. Ao comparar amostras
de vegetação estressadas, a equipe da UFMG detectou coincidências
entre amostras da Amazônia e as de vegetações comprovadamente estressadas.
Segundo o professor Geraldo Wilson a explicação para a existência dos tumores em
vegetações do topo da floresta é simples: “Trata-se da parte mais estressada da
Amazônia.
Apesar da grande quantidade de chuvas, a umidade desaparece
rapidamente, devido à forte incidência solar. As folhas do dossel da Floresta Amazônica também são muito
duras, o que dificulta a vida de inimigos naturais que poderiam eliminar os
tumores, que, nesse ambiente hostil, têm mais chances de parasitar as plantas”.
Continua!
Texto: reprodução (www.paisagismobrasil.com.br)
Foto: www.viajeaqui.abril.com.br
Projeto Ciranda Verde
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