DESCONFORTO TÉRMICO É CAUSA DE DOENÇAS EM MARABÁ

                                                    

Com a retirada das árvores da área urbana da cidade o calor aumentou consideravelmente nos últimos anos, atingindo números não imaginados há duas décadas atrás.

A falta de árvores, além de provocar um desconforto térmico sem precedentes em nossa população, obriga as pessoas a acionarem seus aparelhos de ar-condicionado, que eleva as temperaturas externas ainda mais, pois apara resfriar o interior das residências e empresas eles mandam para fora um ar superaquecido, que ao atingir alguém que passa pode lhe deixar com dor de cabeça.

Tudo isso, somado a grande quantidade de carros em circulação na cidade emitindo gás carbônico, que por sua vez esquentam e poluem o ar. a poluição, como sabemos potencializa os efeitos dos raios solares ao refletirem sua luz através das partículas que ficam em suspensão.

Outro ingrediente dessa lamentável receita é a fumaça vinda dos incontáveis focos de queimadas, que são comuns nessa época, (muitas até intencionais). Toda essa mistura explosiva funciona como gatilho para uma série de doenças respiratórias e outras ligadas ao calor extremo, como é o caso do Acidente Vascular Cerebral (AVC), cuja incidência vem crescendo no mesmo ritmo dessa verdadeira calamidade climática que resulta da ação humana.

Para todas as questões levantadas aqui, a resposta é uma só: reflorestamento ou arborização, a depender do contexto.

As frondosas matas que circundavam Marabá e as demais cidades de nossa região foram postas abaixo pela pecuária predatória praticada por grande parte dos empresários da área, que veem na exploração irracionais dos recursos naturais, a única saída para aumentar os lucros, que já não são poucos nessa atividade.

Mas o cidadão comum também pode dar sua contribuição deixando de queimar o lixo no final do dia, habito cultural em nossa cidade. Outra forma de contribuir para um meio ambiente mais equilibrado é andando a pé ou bicicleta, em vez de carro quando as distância forem pequenas, a manutenção das árvores ou mesmo a plantação de novas, sempre sob a orientação dos órgãos competentes, como a Semma, Seagri e Semsur também representam uma saída para o problema.

        

Pense nisso, pense verde!

Texto: André Vianello
Imagem: www.location.ws

Projeto Ciranda Verde