As queimadas tomam conta do local |
O Plano Diretor de Marabá prevê que na área que vai do Bambuzal que dá acesso à Marabá Pioneira até a margem do Rio Itacaiúnas deve ser preservada para a construção do Parque Ambiental da Cidade.
A área do novo parque também se estende até próximo à Vila Militar Castelo Branco, na Nova Marabá, desde a marginal da Transamazônica até a atual obra da Grota Criminosa, do outro lado do Bambuzal. Se construído, o parque deverá amenizar o clima quente da cidade e reduzir a poluição, pois é justamente lá que hoje se concentra o maior número de queimadas urbanas.
Mas as autoridades competentes estão paradas, como que aguardando que a especulação imobiliária tome conta do lugar. Já há grandes redes de supermercados de olho na local, interessadas em aumentar seus lucros e o calor na cidade.
A sociedade precisa se mobilizar a exemplo do que está fazendo com a questão do Rio Itacaiúnas para cobrar da Semma, um posicionamento firme sobre o assunto.
Em entrevista dada ao blog no dia 04 de setembro, o secretário de Meio Ambiente, Carlos Brito, quando indagado sobre o parque, se limitou a responder que não havia recursos para sua criação, contudo, é consenso entre os ambientalistas de Marabá que a prefeitura apresente um plano e se pronuncie sobre os valores necessários para esta obra que é indispensável e imperiosa para nossa cidade.
Levante essa bandeira!
Texto: André Vianello
Foto: Gabriela Silva
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