terça-feira, 13 de outubro de 2015

SÉRIE ESPECIAL (TERCEIRA PARTE): FLORESTA AMAZÔNICA ESTÁ DOENTE COM MUITO SOL E FALTA D'ÁGUA

Imagem: brincandocomaspalavras.com.br
Na primeira parte dessa série, você leu que um estudo liderado por pesquisadores da UFMG revelou que as árvores da Floresta Amazônica estão adoecendo de calor e falta de água. Continue lendo: 

A grande descoberta da última etapa da pesquisa está associada ao fato de que a Floresta Amazônica tem trechos que se comportam como savana, onde a vegetação é submetida à falta de água e ao excesso de radiação solar. 

“No Cerrado, isso já era evidente. Sabíamos que aquele ambiente era estressante e que, por isso, a incidência de câncer em espécies de Cerrado era alta. A Amazônia foi o último bioma onde analisamos a relação entre estresse e tumores. O mais interessante foi constatar que o ambiente favorável ao câncer das plantas só ocorre em uma parte muito específica da floresta, no seu topo”, afirma.

Também as células de plantas podem escapar aos padrões normais de crescimento, por meio de processos ainda não completamente desvendados. Chamados de galhas, os tumores vegetais são transformações atípicas de tecidos e órgãos das plantas. Seu crescimento pode ser induzido por bactérias ou por insetos, que parasitam os vegetais. 

Algumas plantas desenvolvem a capacidade de matar células nas imediações das galhas, cortando o fluxo de nutrientes que mantém vivo o tumor. Esse tipo de defesa desperta a atenção do agronegócios interessado em criar variedades de culturas de soja, milho e trigo imunes aos galhadores, que podem destruir plantações inteiras. “Fato é que os tumores indicam que o clima está mudando, e para pior. No futuro, as plantas vão sofrer mais porque estarão sujeitas a mais estresse”, concluiu.

Texto: reprodução (www.paisagismobrasil.com.br)/em.com.br
Foto: brincandocomaspalavras.com.br

Projeto Ciranda Verde

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